PAYSANDÚ
CONSEGUE OBJETIVO
Papão perde por 3
a 2 para o Macaé, no Moacyrzão, mas se classifica para semifinal da Série C e à
Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.
A tradição
prevaleceu e o Paysandu está de volta à Série B do Campeonato Brasileiro. A
derrota por 3 a 2 para o Macaé, no Moacyrzão, neste sábado, nunca teve motivo
para ser tão comemorada.
Foi um jogo de tirar o fôlego para os mais de
mil torcedores do Papão na Capital do Petroleo e os milhares no Pará e em todo
o Brasil.
Uma
classificação reflete exatamente a tradição do Paysandu. A vitória no primeiro
jogo por 2 a 0, no Pará, pelas quartas de final da Série C deixou a impressão
que a classificação seria fácil.
Mas não foi.
Longe disso. O Macaé vendeu caro, e muito, a vaga na Segunda Divisão. O estádio
parecia um caldeirão.
Enquanto os
paraenses faziam uma pequena festa em um lado do estádio, a torcida do Macaé -
longe de ser apaixonada pelo clube - abraçou a causa e incentivou do início ao
fim e jogou junto.
Uma partida
de coração e estratégia. Levou a melhor quem teve o "algo mais" e soube
jogar os dois jogos como se fossem um.
O Macaé foi
para cima para tirar a desvantagem no placar e o Papão brincou de perder gols.
Até que o zagueiro Douglas Assim fez 1 a 0 para o time fluminense.
O Macaé era
vontade e o Paysandu, calma e muita malandragem.
No segundo
tempo o jogo ficou ainda mais dramático. Não dava para tirar o olho um segundo
sequer do campo. Jones aproveitou cruzamento e fez 2 a 0. Placar que faria o
jogo ir para os pênaltis.
Dramático
mais uma vez. Mas a tradição falou mais alto.
O Paysandu
teve calma e em uma bobeada da defesa, Yago Pikachu marcou o primeiro gol.
Alívio para um clube com tanta tradição.
Jones
colocou fogo no jogo e fez o terceiro, mas logo depois Vanderson fez o segundo
gol do Paysandu: 3 a 2.
Um jogo que
o Macaé jogou com espírito de um time com a tradição do Paysandu.
A torcida
jogou junto o tempo todo, mas o Papão também atuou como Paysandu e, como é o
legítimo e tem uma história sensacional, levou a melhor.
Quem foi ao
Moacyrzão viu festa do início ao fim, mas festa mesmo está em Belém, pelo menos
até o fim do ano!
Fonte: Lance
Net
Delegação bicolor é recebida com
muita festa
Seguem as comemorações pelo acesso à
Série B do Paysandu. Uma multidão de bicolores foi recepcionar o time no
desembarque no Aeroporto Internacional de Belém. A festa foi animada com balões,
bandeiras e muita cantoria.
Os jogadores
foram saindo um a um e logo eram abordados por diversos torcedores, que além de
saudarem os atletas do clube do coração pediam abraços e fotos.
Alguns
receberam um carinho especial. Foi o caso do atacante Pikachu, bastante
exaltado pelos torcedores.
Outro que
gerou frisson no aeroporto foi o volante Vanderson, autor do segundo gol
bicolor no estádio Moacyrzão, em Macaé (RJ).
A diretoria
do clube prometeu um cortejo do time pela cidade com direito a desfile em carro
do Corpo de Bombeiros Militar (CBM).
Fonte:
(Ronald Sales/DOL)
O
MAIS NOVO TETRA DO BRASIL
O Fluminense é o
campeão brasileiro de 2012. O Tricolor conquistou neste domingo, diante do
Palmeiras, em Presidente Prudente (SP), o seu quarto caneco nacional, entrando
no seleto grupo dos tetracampeões nacionais. Parabéns, Fluminense!
Como toda
conquista, o Tricolor apresenta também seus heróis. O tripé formado por Abel
Braga, Diego Cavalieri e Fred foi quem comandou com muita competência o
Fluminense ao título nacional.
Abel pela
liderança e competência à beira do campo. No entanto o maior triunfo do
treinador tenha sido administrar como poucos um elenco de estrelas.
Ter muitos
astros facilita por um lado, mas por outro também dificulta. O amigo internauta
se lembra de alguma crise gerada por ataques de estrelismos dos craques que
compõem o elenco tricolor? Não vai se lembrar porque não aconteceu. E quem
administrou tudo isso de forma competente foi Abel Braga. Com diálogo e cara
feia também, é claro.
Já Diego
Cavalieri foi o grande expoente do setor defensivo. Se Fred decidiu na frente,
Cavalieri segurou as pontas atrás. Até mesmo no jogo em que definiu o título,
diante do Palmeiras, neste domingo, o camisa 1 apareceu com uma defesa
salvadora, em cima da hora, num chute à queima-roupa de Maurício Ramos. Esse
Cavalieri salvador apareceu em todas as rodadas do Brasileirão.
Na frente, o
nome foi Fred. O atacante ficou uma boa parte do campeonato fora, machucado,
mas quando voltou, veio para garantir o título. Se não tivesse machucado,
talvez o caneco viesse até com mais tranquilidade e consequentemente com mais
rodadas de antecedência.
Com Fred, o
Flu contou com um matador nos jogos decisivos. Os jogos apertavam e o camisa 9
aparecia com gols. Contra o Palmeiras a estrela do goleador apareceu. De novo.
E também em cima da hora, com o terceiro gol, quando o jogo estava empatado e
difícil para o tricolor carioca. Tal resultado não garantia o caneco nesta
rodada. Ai apareceu Fred. Sempre ele.
O Fluminense
chega a 35ª rodada com 22 vitórias, dez empates e apenas três derrotas. É a
melhor equipe disparada da competição. Soma dez pontos à frente do Grêmio, o
vice-líder, e garantiu o tetra com três rodadas de antecedência.
A campanha
tricolor foi irretocável no nacional e depois que a equipe assumiu a liderança,
o caneco nunca correu riscos. Atlético-MG e Grêmio tentaram perseguir o
Tricolor, mas não resistiram ao eficiente futebol do time de Abelão, Cavalieri,
Fred e Cia.
A fórmula
por pontos corridos ganhou a simpatia do torcedor brasileiro por contrariar a
essência do futebol, que não premia a justiça e, por isso, é um esporte
diferente dos demais. Sendo assim, o Brasileirão de 2012 premia o Flu com o
título nacional, fazendo justiça ao melhor time, ao mais equilibrado e ao mais
vencedor. Só resta parabenizar o Fluminense. Um tetracampeão com muita justiça!
EM
FLASH
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