Destaque: Nunca aconteceram tantos assassinatos em curto espaço de tempo na terra do Citrus.
Com a morte do segurança Benedito Cordeiro de Carvalho, morador
do município de Ourém, conhecido por Didi, ocorrido em plena luz do dia na
movimentada Rua Manoel Aquino, bairro Eurico Siqueira, nesta terça (03),
Capitão Poço nordeste paraense, vive um momento violento com uma
proporcionalidade de crimes com requinte de execução sem qualquer controle por
parte das autoridades.
O medo tem contagiado a sociedade pocense que vive nos
atuais dias, apreensiva e temerosa por conta da forma brutal que muitos crimes
foram cometidos.
Na verdade, os últimos homicídios registrados no município tomaram proporcionalidade não só pela vasta publicidade mais principalmente pela brutalidade. Nessa onda de crimes, uns dos mais intrigantes sem dúvida foi os das amigas, Maria Eunice Ximenes Alencar e Vanessa Silva Cunha, que foram mortas a golpes de faca há dois meses atrás na casa de uma das vítimas, no bairro Residencial Goiânia, sendo que o réu confesso do crime está preso juntamente com o marido de uma das vítimas, pesando contra ele a acusação de mentor da ação criminosa. Ainda no mesmo dia em que aconteceu o feminicídio um homem e dois adolescentes foram encontrados por moradores próximo ao endereço da residência que as jovens foram mortas.
Ainda figuram nesta lista, o ex-policial Agnaldo Assis de Andrade (Navalhada) que teria sido morto por um homem que invadiu a sua casa e efetuou os disparos, fato ocorrido há uns 3 meses atrás.
Também tivemos o caso do cantor Madson Felintro, morto a tiros em um residencial afastado do centro da cidade, onde ele morava com a família, fato ocorrido há cinco meses atrás.
Destacamos estes três casos, por terem tomados repercussão nacional,
sendo que as vítimas de certa forma tinham os nomes de maneira públicas mais
conhecidas.
Com exceção do feminicídio da trama que envolveu as amigas,
os vários outros homicídios estão sem qualquer tipo resposta para a sociedade,
que fica sem saber qual a real motivação e quem verdadeiramente foi executou e até mesmo quem está envolvidos nos crimes.
A sensação de impunidade gera revolta por parte da
sociedade, que não aguenta mais tanto banho de sangue no município, que tem por
valor a luta de seu povo, no cultivo da terra, do suor do rosto derramando pelo
trabalho. O cidadão de bem que quer ter apenas garantia onde Capitão Poço possa
ser destaque sim, porem de notícias que identifique sua gente e não contradizendo
toda a construção de sua maravilhosa história.
A paz tem que ser maior que a violência, o amor tem que ser
superior ao ódio. Já está passando da hora de haver medidas urgentes para combate toda essa criminalidade e que as autoridades juntas possam
defender este progressivo município da semente do mau que teima em ofuscar o
brilho desta que é uma das mais evoluídos cidades do nordeste do estado nos últimos
anos.
Por Paulo Bragança
Fonte: www.ouremnews.com.br
IMAGENS QUE MARCAM ESTE BELO MUNCÍPIO
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