No Carnaval, não brinque com a saúde
O
Carnaval, uma das manifestações culturais mais populares no Brasil, começa
daqui a alguns dias. Antes do início das festas, que acontecem de norte a sul
do país, não podemos deixar de falar de saúde, principalmente sobre as doenças
sexualmente transmissíveis (DSTs). Nos últimos anos o Ministério da Saúde tem
lançado campanhas de estímulo ao uso do preservativo no Carnaval. Trata-se de
uma importante estratégia para o enfrentamento das DSTs no país.
As
DSTs são consideradas um dos problemas de saúde pública mais comuns em todo o
mundo. Se não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para
complicações graves. As DSTs são transmitidas pelo contato sexual, geralmente
sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada.
No
Brasil, as DSTs mais conhecidas são: Aids (HIV), Sífilis, Gonorreia, Cancro
Mole, Herpes simples, HPV e Hepatites virais. Algumas não apresentam sintomas
no início, outras podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos, bolhas
ou verrugas. O uso de camisinha em todas as relações sexuais é o método mais
eficaz para prevenir o risco de transmissão.
Não
existe vacina para a maior parte das doenças sexualmente transmissíveis, mas
estão disponíveis contra HPV e Hepatites B. O HPV (Papilomavírus Humano) é uma das DSTs mais comuns e pode atingir
até 70% da população no transcorrer da vida. A vacinação é realizada em três
doses e o ideal é que aconteça o mais cedo possível, antes mesmo da primeira
relação sexual.
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