PARABÉNS
TIMÃO. AQUI FICA A NOSSA HOMENAGEM
Papa classifica
tragédia nos EUA de "violência sem sentido"
O Papa Bento 16
lamentou neste domingo a morte de 26 pessoas nos Estados Unidos, na
sexta-feira, em um ataque promovido por um homem armado, e rezou pela
consolação das famílias das vítimas que incluíram 20 crianças.
"Fiquei
profundamente entristecido pela violência sem sentido de sexta-feira, em
Newtown, Connecticut", disse o pontífice a multidões de peregrinos reunidos
na Praça São Pedro, no Vaticano.
"Eu
asseguro às famílias das vítimas, especialmente aqueles que perderam um filho,
a minha proximidade em oração. Que a consolação de Deus toque seus corações e
alivie sua dor", disse o papa.
Na
sexta-feira, um homem de 20 anos identificado como Adam Lanza forçou sua
entrada na escola Sandy Hook Elementary, em Newtown, onde matou seis mulheres,
12 meninas e oito meninos com idades entre 6 e 7 anos, antes de se matar.
Programações
de TV e cinemas nos EUA são alteradas por conta de tiroteio em Newport
O tiroteio que
provocou a morte de 27 pessoas na cidade de Newport, nos Estados Unidos,
provocou uma reação dos estúdios de Hollywood e dos canais de TV do país.
As
pré-estreias do filme "Jack Reacher", novo de Tom Cruise, e a comédia
"Uma Família em Apuros" foram adiadas. Já a rede Fox decidiu deixar
de exibir novos episódios dos humorísticos "Uma Família da Pesada" e
"American Dad!" por conta do conteúdo ofensivo da série. No lugar de
capítulos inéditos, a emissora decidiu vai levar ao ar reprises das duas
animações.
O episódio
final da segunda temporada da série "Homeland", exibida no país pelo
canal Showtime, foi ao ar com um alerta ao público. O seriado, considerado
violento, aborda temas como a Al Qaeda e o terrorismo.
Jamie Foxx
O ator Jamie
Foxx declarou que a indústria do entretenimento deveria assumir mais
responsabilidade pelo excesso de imagens violentas oferecido ao público. Para o
artista vencedor do Oscar de melhor ator em 2005, os atores norte-americanos
precisam reconhecer o fato da violência no cinema e na TV poder influenciar as
pessoas.
Quentin
Tarantino, que assina o próximo filme estrelado pelo ator a ser lançado
("Django Livre"), afirma estar cansado de defender suas produções --
marcadas pela violência como em "Pulp Fiction" e "Kill
Bill" -- a cada vez que os Estados Unidos lamentam as mortes ocorridas por
conta de atentados. Já a atriz Kerry Washington, que também participa de
"Django Livre", disse que filmes violentos podem ser educativos.
*Com
informações da agência de notícias Associated Press
STF cassa mandato de
deputados condenados no mensalão
A maioria dos
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta segunda-feira que os
parlamentares condenados na ação penal do mensalão devem perder seus mandatos.
Assim, os
deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry
(PP-MT) terão seus mandatos cassados. A decisão também atinge o ex-presidente
do PT José Genoino, que assumiria uma vaga de suplente em janeiro pelo PT
paulista.
O voto de
desempate foi do ministro Celso de Mello, determinando, por cinco votos a
quatro, a perda de mandato dos deputados condenados no mensalão.
"A
perda do mandato parlamentar... resultará da suspensão dos direitos políticos
causada diretamente pela condenação criminal do congressista transitada em
julgado, cabendo à Casa legislativa meramente declarar a perda do
mandato", disse Celso de Mello, que ficou doente na semana passada, o que
causou o adiamento da sessão para esta segunda-feira.
A decisão
tomada pela maioria do Supremo deve gerar um atrito entre a Corte e a Câmara
dos Deputados. O presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS) afirma que a
cassação de mandato é prerrogativa do Parlamento e, antes da decisão do STF, já
havia alertado para a possibilidade de ela não ser cumprida pela Câmara.
Em seu voto,
Celso de Mello, o ministro que está há mais tempo no Supremo, fez críticas a um
eventual não cumprimento das decisões da Corte.
"Não
acatar decisão judicial é esdrúxulo, arbitrário e inconstitucional",
disse. "A não observância das decisões desta Corte debilita a força da
Constituição."
Denunciada
em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson, também condenado no
julgamento, o mensalão foi um esquema de desvio de dinheiro público para a
compra de apoio no Parlamento durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
Entre os
condenados, estão o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro
do PT Delúbio Soares.
A ação penal
começou a ser julgada em agosto.
(Reportagem
de Ana Flor)
0 Comentários