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EM DESTAQUE


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P L A N T Ã O
ELEIÇÕES NOS EUA 2012


Reeleito, Obama diz que volta à Casa Branca mais determinado e inspirado
'O melhor está por vir', disse presidente em discurso em Chicago.
Democrata bateu Romney no colégio eleitoral e terá mais 4 anos no poder.
O presidente dos EUA, Barack Obama, reeleito após vencer o republicano Mitt Romney na eleição da véspera, disse nesta quarta-feira (7) que, para os Estados Unidos, "o melhor ainda está por vir" e que ele volta à Casa Branca "mais determinado e inspirado" para o segundo mandato.

Obama, que ganhou mais quatro anos para continuar implantando seu programa de mudanças, teve dificuldades para iniciar seu discurso. A plateia gritava para o presidente: "Mais quatro anos! Mais quatro anos".
Obama disse que parabenizou o candidato republicano, Mitt Romney, e seu candidato a vice, Paul Ryan, pela campanha.
O democrata, falando a uma multidão, fez uma declaração de amor à primeira-dama, Michelle, e às filhas, Sasha e Malia, citou o "primeiro cachorro", Bo, e também agradeceu a sua equipe de campanha.
Obama afirmou que nunca teve tantas esperanças sobre o futuro do país.
"Apesar de todas as nossas diferenças, muitos compartilham esperanças para o futuro dos Estados Unidos", disse.
O presidente celebrou o processo democrático no país e disse que quer "trabalhar com líderes dos dois partidos", pois há muito trabalho a fazer.
Ele citou a necessidade de reduzir o déficit, reformar o código tributário, aprovar a reforma da imigração e diminuir a dependência do país do petróleo estrangeiro.
O presidente reeleito também disse que quer conversar com o derrotado Romney. "Podemos trabalhar juntos para levar o país adiante", disse.
Reeleito
Obama habia conseguido, até a última atualização desta reportagem, 303 votos de um total de 538, contra 206 do rival, segundo projeção da AP. Eram necessários 270 votos para garantir a vitória.
No voto popular, Obama tinha 56.129.652, contra 54.674.214 do rival até o momento.
A festa da vitória acontece no McCormick Place, em Chicago, base política de Obama e cidade onde ele acompanhou a apuração.

SÃO PAULO EM PÂNICO

Violência: nas ruas, PMs mudam rotina e dizem depender da sorte
A onda de violência em São Paulo continua. Somente nessa última semana foram 70 assassinatos em com características de execução. E, neste domingo, subiu para 90 o número de policiais militares mortos no Estado desde janeiro deste ano. Os policiais contam como o aumento da violência contra a corporação mudou as suas rotinas nos últimos meses, se queixam sobre a ausência de "respaldo" por parte da Instituição e que estão à mercê da própria sorte.
"A gente não tem meios para preservar a nossa vida. Dependemos da sorte e da boa vontade de outros parceiros (policiais). Respaldo de cima a gente não tem. Dependemos dos amigos", diz a soldado Kate*, na corporação há mais de 15 anos, enquanto acompanhava o enterro de dois colegas na última sexta-feira, feriado de Finados.
Ela diz que nos últimos tempos mudou a sua rotina, principalmente nos momentos de folga. Na atuação do dia a dia, nas ocorrências de rua, a rotina segue normal.
"Eu já não ando mais com meu filho (de 14 anos). Não levo meu filho para passear, não levo no curso. Eu tenho de depender de outras pessoas. Ele me ver morta é uma coisa. Ele me ver assassinada é uma bem pior. Evitar de morrer, não há como. Quando eles vêm, vêm na covardia, com arma muito pesada", afirma ela. "Senão eu vou colocar a vida do meu filho em risco e criar um trauma se eu for assassinada", disse ela.
Menos de 24h depois da conversa, a cena relatada por ela aconteceu de fato. Por volta das 19h30 do último sábado, a soldado Marta Umbelina da Silva, 44 anos, foi baleada pelas costas, em frente de casa e na companhia da filha, de 9 anos. A policial não vestia farda no momento do crime e estava de folga.
"Eu durmo na casa do noivo, que é do outro lado da cidade. Eu tive um problema na porta da minha casa, já relatei. Estouraram uma bomba na porta da minha casa. Então eu prefiro sair de cena. A única policial em casa sou eu. Ninguém é polícia, ninguém tem arma (mora na região da Saúde). Moro em um bairro bom, não moro em periferia. Sou policial há 16 anos. Que só acontece na periferia não é verdade".
De acordo com Kate, o comando da polícia paulista se preocupa muito mais com a imagem da corporação do que com os policiais que estão diariamente nas ruas de São Paulo.
(Não há respaldo) nenhum. "Veio uma determinação sobre como se comportar na folga. Uma forma de tirar o deles da reta. A gente não tem orientação, nenhum tipo de informação, ninguém passa nada. Se acontece uma situação em outro lugar, a gente depende única e exclusivamente de outro policial, de outro batalhão, que a gente tem amizade", diz.
O sargento João* trabalha no mesmo batalhão de Kate. Está há mais de 20 anos na corporação e diz se sentir "um trouxa" quando as autoridades dizem que a presença do crime organizado é mínimo em São Paulo.
"A gente fica com aquela cara de otário. Eu sou um otário, um trouxa fantasiado na rua... Essas declarações, simplesmente menosprezam a vida. Eles querem que nós nos preocupemos com a vida e a integridade física só dos outros", diz ele.
Ele diz já ter sido ameaçado e comunicado a corporação, e a única orientação que recebeu foi para mudar de casa. "Só faltam colocar a culpa na gente. Perguntam se você deu causa para a ameaça, se brigou com alguém. Sua vida para o Estado não significa nada", afirma.
Para ele, quando se mata um policial durante a folga, o Estado não se manifesta. "Em 2006, foram os policiais em serviço e houve uma reação muito mais forte. Talvez eles (os criminosos) tenham percebido e por isso agora agem dessa maneira".
Para o comandante da tropa de Choque paulista, Cesar Augusto Morelli, os policiais devem ficar espertos. "Essa é a principal recomendação. O policial pôs uma arma na cinta, tem de ficar esperto. Quem desliga o cachimbo cai".
Fonte: noticias.terra.com.br


NUMEROS DA VIOLENCIA
Oito pessoas são mortas por dia no Pará

Oito pessoas são mortas, por dia, no Pará. É o que apontam os dados da Coordenação de Estatística da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Até agosto deste ano foram registradas 1875 ocorrências policiais de homicídio e 81 de latrocínio, roubo seguido de morte.
Nos 244 dias entre janeiro e agosto de 2012, diariamente 8,016 pessoas foram vítimas fatais da violência no Estado. O Pará, apesar de ter investido no ano passado R$1,16 bilhão em segurança – o equivalente a 12,34% de incremento – tem o maior número absoluto de homicídios dolosos da Região Norte. Em 2011 foram 2.880 vítimas fatais – o que corresponde a 37,5 mortes a cada 100 mil habitantes –, de acordo com a 6ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e apresentado ontem.

No ano passado, foram registradas 1033 ocorrências policiais de homicídio doloso e 56 de latrocínio, somente na Região Metropolitana de Belém. Em todo o Estado, foram feitas 139 ocorrências de latrocínio e 2891 de homicídio doloso, uma redução de 38,50% e 16,08% em relação ao ano passado, respectivamente, segundo dados do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), da Segup.
No ano passado, o Estado contabilizou 2914 ocorrências de homicídio e 140 de latrocínio, segundo o Siac, sendo o primeiro registrado como crime contra a pessoa e o segundo, contra o patrimônio – ambos são considerados violentos. Os dados confrontam, mesmo os apresentados pela Segup, e de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Sistema Nacional de Estatísticas em Segurança Pública (SINESPJC), gerido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, não é bem abastecido pelo Pará.
A onda de violência registrada em São Paulo tem chamado a atenção da sociedade e despertado diversos questionamentos quanto a eficiência da segurança pública – entre a última sexta e a madrugada de sábado, foram dez mortes. Na Região Metropolitana de Belém (RBM) o índice de homicídios no último final de semana registrou nove mortos.
A maior parte das vítimas são homens jovens. O tráfico de drogas está ligado a esses homicídios, seja como cobrança por dívida de usuários ou eliminação de traficantes rivais. Outra prática comum nos homicídios dolosos registrados no Estado, segundo o presidente da Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Marco Apolo, é a execução de usuários por grupos de extermínio. “Tudo está ligado à questão da exclusão social. É uma situação encontrada quando eles não têm acesso à educação e trabalho”, garante.
Entre janeiro e novembro do ano passado, 3.442 prisões foram efetuadas envolvendo o tráfico de drogas. “O problema é que só prendem o pequeno traficante, o que é pego com dez petecas. O grande traficante é quase inalcançável. O comércio internacional de drogas, o armamento, a lavagem de dinheiro e o crime organizado não são combatidos e isso contribui para que os crimes violentos e letais contra a vida aumentem muito”, enfatiza.
(Diário do Pará)



MEC estuda mudar fórmula de cálculo do Ideb em 2013

Uma semana após divulgar o fraco desempenho dos estudantes de ensino médio no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira que pretende mudar a fórmula de cálculo do Ideb, a partir do ano que vem. A ideia é substituir o atual teste de português e matemática, o chamado Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) - em que a nota nacional ficou estagnada nos últimos anos - pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujos resultados melhoraram.
Mercadante negou que a intenção de trocar o Saeb pelo Enem seja uma tentativa de maquiar o déficit de aprendizagem no ensino médio do país. Ele disse que o problema é que o Saeb é feito por amostragem: do total de cerca de 2 milhões de alunos do 3.º ano do ensino médio, 69 mil fizeram as provas do Saeb em 2011. Já o Enem teve 1,5 milhão de participantes.
- Evidente que não (se trata de maquiagem). Só estou pegando um indicador que é mais preciso, que é feito com mais rigor - declarou ele.
O ministro disse que a decisão final só será tomada se, tecnicamente, for possível fazer a substituição sem afetar a série histórica do Ideb. Caberá ao Inep analisar essa possibilidade.
O presidente do Inep, Luiz Claudio Costa, disse que a amostragem de estudantes avaliados pelo Saeb segue critérios estatísticos e, portanto, é representativa do universo de estudantes do último ano do ensino médio.
- Não é saída para mascarar. Claro que temos problemas no ensino médio - afirmou Luiz Claudio.
Mercadante aproveitou para apresentar os resultados da rede pública de ensino médio no Enem, de 2009 a 2011. Diferentemente do que ocorreu no Saeb, no Enem houve melhoria no desempenho dos jovens. A pontuação em matemática subiu de 477,1 para 492 e, em português, de 477,9 para 503,7. Em sentido oposto, a nota do último Saeb em português caiu dois décimos, de 268,8 para 268,6 e, em matemática, subiu apenas um décimo, de 274,7 para 274,8.
Para o ministro, uma das explicações possíveis para o melhor rendimento no Enem é a motivação dos estudantes.
- O Enem mostra que houve melhora no aprendizado de matemática e português. E é um indicador muito mais consistente do que a Prova Brasil (Saeb) - declarou o ministro, que chama o Saeb de Prova Brasil. - A Prova Brasil (Saeb) o aluno faz como se fosse um teste. O Enem, faz sabendo que é uma prova da sua vida. Dá o melhor de si.
Mercadante esteve com secretários estaduais de Educação para discutir saídas para melhorar o ensino médio. Um grupo de trabalho foi criado para propor mudanças curriculares, com a integração de disciplinas de áreas afins. Segundo o ministro, a inovação não levará necessariamente à diminuição do número de disciplinas ou professores e que o desenho final será discutido com os estados, que têm autonomia para adotar ou não a proposta.
O ministro anunciou também que a prova nacional do magistério, destinada a substituir concursos de professor no país inteiro, mediante adesão de prefeituras e estados, deverá ser aplicada pela primeira vez em setembro ou outubro do ano que vem.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao

Deputado explica aprovação de projeto que cria Unifesspa

No blog do deputado federal Cláudio Puty, texto explicativo sobre a aprovação, na Comissão de Finanças e Tributação, do projeto que cria a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA.

Nesta quarta-feira (31), foi aprovado, na Comissão de Finanças e Tributação, o projeto de iniciativa do Executivo que cria a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA.
O relator da proposição, deputado federal Cláudio Puty (PT-PA) comemorou a votação: “A UNIFESSPA será criada por meio de um desmembramento da Universidade Federal do Pará, onde sou professor. Esta nova instituição de ensino ficará na região de Carajás, em um local muito importante para o estado, pois cresce muito e precisa desenvolvimento em pesquisa e extensão para poder acompanhar a dinâmica econômica que não espera”.
No relatório de Puty foi acrescentado o núcleo de Parauapebas, além do campus de Marabá que constava no projeto original, para integrar a nova universidade. Foram criados, ainda, os campi de Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Xinguara.
Para compor o quadro de pessoal da nova Universidade, propõe-se redistribuir cargos vagos e ocupados do quadro de pessoal da UFPA, além da criação de 1.101 cargos, sendo: 506 cargos de Professor do Magistério Superior, 238 cargos Técnico-administrativos em Educação, de nível superior e 357 de nível intermediário.

A UNIFESSPA faz parte do ciclo de expansão do ensino superior proposto pelo governo federal.
“Foram criadas quatro universidades federais na gestão do Ministro Haddad, hoje prefeito eleito de São Paulo, consolidando assim um novo ciclo de expansão do ensino superior”, lembra Puty.
Fonte:http://www.hiroshibogea.com.br/?p=18263





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