Vivemos um momento em que atravessamos as mais distintas adversidades. Agora o coronavirus assusta a todos e a covid 19 se integra de forma quase definitiva na vida das pessoas em todo o mundo. Concomitantemente observamos o aumento significativo da escalada da violência em nossa região. Assistimos assustados todas as formas de ataques contra a população. Enquanto isso os bandidos sobrevivem, superando suas necessidades, em períodos difíceis, continuando suas festas e suas farras, o dinheiro e o patrimônio dos outros, e para isso ceifam a vida de pais, mães e humildes trabalhadores. O que nos leva a um podido inusitado da sociedade. Roubem, assaltem, mas, preservem as vidas de suas vítimas. Subtraiam os bens materiais, mas, não levem o maior bem das pessoas, que é a vida. Não deixem filhos órfãos, mães sem filhos esposas sem maridos, maridos sem esposas, irmãos sem irmãos e irmãs. Deixem que as famílias continuem e que o destino da vida seja dado por Deus e não pelos homens.
Exatamente neste momento fica a questão: a quem recorrer? a quem pedir socorro? a quem clamar por justiça? Porque a polícia não tem um trabalho investigativo que garanta a punição daqueles que praticam delitos de forma arbitrária e de forma contínua. A ação investigativa perdeu o verdadeiro sentido. E hoje, a polícia trabalha com consequência do crime e não com a causa, e isso é que provoca o aumento acelerado da violência em todos os sentidos, porque a justiça se apegou às audiências de custódia para incentivar a escalada de terror, devolvendo às ruas quem deveria ser tolido de sua liberdade, graças aos delitos cometidos contra a sociedade.
A violência urbana assusta a população e aumentam, cada vez mais, os casos de crimes contra o patrimônio e contra a vida. O que fazer? porque não acelerar as alternativas de investigação que descubram os crimes antes que eles aconteçam. Mais uma vez observamos que saímos para trabalhar e para fazer as nossas atividades correndo o risco de não voltarmos, porque um bandido pode cruzar conosco e nos escolher como sua vítima. Mais uma acreditamos que a impunidade é o alimento da violência, já que a justiça não oferece respostas para sociedade. Quantos crimes insolúveis ocorreram em nossa região? quantos cadáveres aparecem estirados em matagais e esquinas? E nada. Nenhuma resposta é dada para a família daquele que passa a integrar as estatísticas do crime. O que fazer para que isso não mais aconteça.
Queremos uma resposta à sociedade. Precisamos de apoio para que que novas vidas não sejam subtraídas. Nós queremos paz, queremos o direito de ir e vir, queremos o direito de ter o nosso patrimônio, fruto do nosso trabalho . Não queremos bandidos usufruindo do nosso suor e nos deixando lacrimejantes pela perda de nossos entes queridos. Chega de violência. Investigação já. Investigação com seriedade. A polícia especializada precisa vir para nossa região e trabalhar a fonte da violência e não a consequência dela. A justiça deve trabalhar observando as dores daqueles que são atormentados pelo medo e assistem diariamente as cenas de horror que se instalaram em nossas vidas.
Justiça agora e para sempre. Chega de violência.
Por: Jofrey Gemaque
0 Comentários