Destaque - O programa realizado em parceria pela Prefeitura de Belém com o Governo do Pará vai atender famílias em situação de vulnerabilidade social
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partir desta
segunda-feira (8 de março), o Banco do Estado do Pará (Banpará) inicia o
pagamento do benefício social destinado a famílias em situação de
vulnerabilidade, beneficiadas pelo Programa Bora Belém, iniciativa da
Prefeitura da capital em parceria com o Governo do Pará, que vai liberar a
metade dos recursos destinados aos beneficiários.
O "Bora Belém" é um programa de renda cidadã que
surgiu após cooperação entre os poderes estadual e municipal, para oferecer
benefícios de até R$ 450,00 a famílias em situação de vulnerabilidade social.
Nesta segunda-feira, as primeiras 500 famílias começarão a receber o benefício
pelo Banpará, agente financeiro escolhido para o programa. Os beneficiários
receberão um cartão para sacar os valores.
“O Banpará vai pagar, a partir do dia 8 de março, o Bora
Belém - um programa de parceria da Prefeitura de Belém com o governo do Estado.
Serão famílias que realmente são classificadas em extrema pobreza. Isto vem
somar aos programas sociais do Estado (como o Renda Cidadã), e dará um suporte
a mais a essas famílias que passam necessidade neste momento. Daí a importância
de o governo do Estado estar em parceria com a prefeitura municipal neste
programa”, ressaltou Braselino Assunção, presidente do Banpará.
Primeira fase - Lançado no último dia 12 de janeiro, o
programa pretende, nesta primeira fase, atender até 09 mil famílias já
cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal). Mas a meta geral é
alcançar 22 mil famílias afetadas pela pandemia de Covid-19 nas próximas fases.
O pagamento será efetuado pelo Banpará, mas os dados dos beneficiários são de
responsabilidade da Fundação Papa João XXII (Funpapa), órgão municipal, que
encaminhará ao banco as informações.
O programa garante o benefício de até R$ 450,00 a famílias
em situação de pobreza e extrema pobreza, de acordo com três faixas. Na
primeira, mulheres com um filho receberão R$ 150,00; com dois ou três filhos,
R$ 300,00, e com quatro ou mais filhos terão direito a R$ 450,00.Foto: Bruno
Cecim / Ag.Pará
O benefício é destinado principalmente a famílias muito
afetadas pela pandemia de Covid-19
O Governo do Pará e a Prefeitura de Belém investirão cerca de R$ 60 milhões no programa. As famílias não precisam se cadastrar para receber o benefício. Por meio do CadÚnico, a Funpapa, que gerencia o “Bora Belém”, já identificou as famílias que não estão recebendo nenhum tipo de auxílio governamental e se enquadram no público-alvo do programa.
Os critérios para recebimento do benefício são:
- Famílias com renda per capita mensal inferior ou igual a
R$ 89,00, consideradas de extrema pobreza;
- Famílias com renda per capita de R$ 89,01 a R$ 179,00,
consideradas em situação de pobreza;
- Família monoparental feminina (quando apenas a mulher
assume a responsabilidade pelos parentes);
- Família monoparental;
- Famílias que tenham composição familiar de 0 a 18 anos;
- Famílias com gestantes ou mães em fase de amamentação.
Quem se enquadra nesses critérios deve observar as seguintes
orientações:
1. Para saber se tem direito ao benefício, consultar o site
https://ce.banpara.b.br/borabelem/
2. Comparecer a qualquer agência do Banpará para sacar o
valor do benefício;
3. Certificar-se de
estar com o documento oficial de identificação com foto e CPF, para recebimento
no caixa da agência.
No primeiro atendimento, o funcionário do banco solicitará o cartão Bora Belém e informará em qual agência deverá receber o cartão. Já de pose do cartão Bora Belém, o beneficiário receberá os próximos benefícios sacando direto no caixa eletrônico do Banpará.
O cartão da Conta Benefício permite ao beneficiário realizar
compras na modalidade débito em todas as lojas credenciadas ao BCARD. A lista
de estabelecimentos credenciados está no site do Banpará (www.banpara.b.br).
Caso o nome do beneficiário não apareça no site de consulta ou não possua Conta Benefício aberta, deverá se dirigir à Funpapa para obter mais informações.
Por Tayná Horiguchi (COSANPA)
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