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Deputados batalham para instalar CPI para investigar desmandos da Celpa

Por quase um mês, quatro deputados buscam  convencer os colegas de plenário na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) a completar as assinaturas necessárias para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Celpa.
 
Onze deputados assinaram o pedido de CPI, mas ainda faltam duas assinaturas, de acordo com o regimento interno da Alepa. Estão no foco para a pretendida CPI as contas abusivas, cobranças indevidas e o serviço considerado deficitário da concessionária de energia que atua no Pará. 
 
As tentativas de convencimento são lideradas por Fábio Figueiras (PSB), o idealizador da proposta, que tem o apoio direto de Orlando Lobato (PMN), Thiago Araújo (PPS) e Delegado Caveira (PP).
 
A cada sessão ordinária, o quarteto intensifica o corpo a corpo, mas sem ainda atingir o total mínimo estabelecido pelo Regimento Interno da Alepa. Hoje (24) foi mais um dia sem conseguir fechar a conta. Em todo o tempo de insistências, houve quem assinasse e depois retirou o apoio. 
 
“Tem de dar”, diz obstinado Fábio Figueiras, que juntamente com Orlando Lobato e Thiago Araújo, além de Dirceu Ten Caten (PT), estiveram recentemente em Brasília participando da criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Consumidores de Energia, presidida pelo deputado federal do Pará Cássio Andrade (PSB), a qual deve realizar audiência pública na Alepa já no próximo mês. 
 
“Existe uma ‘força sobrenatural’ para impedir que os deputados assinem a CPI”, ironizou o Delegado Caveira. “Entendo que são os interesses da população que têm de ser defendidos, por isso vejo como absolutamente necessária a instalação dessa comissão”, argumentou Orlando Lobato.
 
"Assino, assinaria de novo e não retiro minha assinatura de nenhuma CPI contra a concessionária e fornecedora de energia do Estado", ressaltou Thiago Araújo”, que cobrou postura “mais independente” dos parlamentares. Segundo ele, a posição de cada um deve estar voltada a questões “focadas no interesse dos cidadãos paraenses”.   
 
Há especulação de que há determinação para nenhum parlamentar do PSDB subscrever o documento. De fato, Luth Rebelo, que é do ninho tucano, havia rubricado, mas depois pediu para ser retirado o endosso.
 
Na maior e principal bancada, a do MDB, partido do governador Helder Barbalho, também há restrições, embora alguns nomes tentem justificar a indecisão ou negativa ao mesmo tempo em que dão “apoio moral”.
 
A bancada do PT, por exemplo, ainda não se definiu. Diz que ainda estuda a situação. Por enquanto, assinaram e mantêm o voto Fábio Figueiras, Orlando Lobato, Delegado Caveira, Dra. Heloísa, Michelle Begot (PSD), Thiago Araújo, Jaques Neves (PSC), Marinor Brito (Psol), além de Angelo Ferrari e Toni Cunha (ambos do PTB).
 
O deputado Chamonzinho (MDB) adiantou que deverá assinar, mas não deu garantias. “Tenho duas cartas na manga para completar a lista”, assegura Fábio Figueiras, convicto de que completará o número mínimo necessário para instalação da CPI contra a Celpa.








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