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34 anos da morte de Quintino o "Gatilheiro"


N
o mês de Janeiro, se completou 34 anos da morte do verdadeiro Robin hood da Amazônia. Na carteira de identidade apresentada na justiça, constava o nome Armando Oliveira da Silva, mas era mesmo conhecido por Quintino, talvez seu verdadeiro nome, que completo seria Quintino da Silva Lira, que se auto intitulou o “Gatilheiro”.
A saga de Quintino é digna de virar roteiro de cinema e jamais poderia deixar de ser citada e até merecer um capítulo especial na memória de um dos diversos municípios do nordeste paraense, onde reinou nas selvas desde 1981 até ser morto pela polícia militar do Estado Pará, em 04 de janeiro de1985.
Teria ele nascido no Município de Bragança, sendo filho de Domingos da Silva Lira e de dona Raimunda da Silva Lira, vivido a infância na localidade Jussaral, em Viseu e dentro ainda desse Município, passou pelas localidades de São José do Piriá e Baixinhos, às margens do rio Gurupi, onde se separou de sua primeira mulher e prima de nome Helena, com quem deixou três filhos, um menino e duas meninas, indo para Primavera, fixando-se depois na localidade de “Pau-de-Remo”, então Município de Ourém, local onde iniciou sua carreira de “justiceiro” marcando suas trilhas em densa mata, com um rastro de sangue que só acabou quando tombou morto a oito quilômetros da Vila Nova Piquiá, solo de Viseu, com um único tiro mortal no peito, em cima do coração, supostamente de fuzil.
Do personagem que viveu ao lado de seu bando, inicialmente composto por “Coruja”, “Mão de Sola”, “Portinho” e “Cabralzinho” e que chegou a ter sob seu comando mais de quarenta homens, e se fosse preciso, segundo o próprio, reuniria até trezentos simpatizantes pela sua causa, podemos dizer que lembrava um pouco “Lampião” e seu cangaço pela postura exibicionista e armamento à base de rifles-44, cartucheiras e revólveres de diversos calibres. Era vaidoso em seu visual, cuidando bem do bigode e unhas, vestindo-se de acordo com a ocasião, camisas de tecido com botões e botas de vaqueiros ou camisetas.
Fonte: pirianews.blogspot.com