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Delegado e ex-investigador da Polícia são presos em Belém suspeitos de aplicar golpe em vendedores



O delegado de Polícia Civil Antonio Jorge Morais Gonçalves e o ex-investigador Lawrende Franco Maciel foram presos nesta terça-feira (28) em Belém. Ambos tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça, acusados de associação criminosa, extorsão, concussão, usurpação de função pública e abuso de autoridade.

Segundo as investigações, os agentes fizeram parte de um golpe aplicado contra vendedores no dia 16 de novembro de 2017, em Capitão Poço, no nordeste do Pará. Eles teriam se identificado como policiais e disseram que estavam averiguando uma denúncia. As vítimas alegaram que os policiais cobraram R$ 200 mil para liberá-los, junto com as mercadorias.

De acordo com a Polícia, as prisões resultaram da operação "Possolo". O investigador Vandemberg Gonzaga do Nascimento e o cabo da PM, Luan da Silva Gomes também foram alvos da operação e tiveram mandados de prisão decretados. Os dois estão foragidos.

Além deles, também tiveram mandados de prisão preventiva o despachante Rodrigo Araújo Lopes e o ex-PM Ricardo Carlos Souza. Ricardo foi morto no domingo (26) no bairro da Marambaia, em Belém.

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), o delegado Antonio Gonçalves ainda não está sob custódia do sistema prisional.

Já o ex-investigador Lawrence Maciel deu entrada nesta terça (28) no Centro de Recuperação Anastácio das Neves (CRCAN), em Santa Izabel do Pará, região metropolitana. Acusado de estelionato, Lawrence já respondia a processo por falsificação de documento público, segundo a Susipe.

Entenda o caso
A Polícia informou que as investigações mostraram que, em novembro de 2017, os seis acusados foram até Capitão Poço, onde abordaram vendedores de roupas de várias nacionalidades que estavam na cidade para participar de uma feira.

Segundo testemunhas, eles estavam em dois carros particulares e se identificaram como policiais, alegando que estavam investigando uma denúncia de que no ônibus usado pelos vendedores havia drogas e contrabando. Dentro do veículo, havia produtos diversos, de acordo com a Polícia.

Os vendedores foram levados nos dois carros e no ônibus, segundo a Polícia, em direção à Belém. No entanto, ao chegar em Marituba, na região metropolitana, os acusados teriam parado na cidade e pedido aos vendedores a quantia de R$200 mil para liberar a mercadoria. As vítimas alegaram que não iriam pagar a quantia.

Fonte: g1//pa