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O
“Festival da Canção Ouremense” chega à sua 33ª edição hoje (19), reunindo um
pouco da produção musical brasileira. O evento começa com a seletiva local
reservada a 19 artistas de Ourém, localizada no nordeste paraense, e os seis
selecionados passam para as eliminatórias que já reúne 30 canções que serão
apresentadas na quinta e sexta-feira. No sábado (22), o palco será das 16 escolhidos
pelos jurados para a grande final. O primeiro lugar leva R$ 7,5 mil e o segundo
R$ 3,5, e a melhor letra, arranjo e intérprete levarão R$ 1 mil cada.
De
acordo com o organizador do evento, Sérgio Arnour, este ano o festival recebeu
172 inscrições de Belém e Santarém, além do Amapá até Ceará. “O Festival está
ai hà mais de 30 anos e a cidade respira neste momento. É difícil realizar, é
muita despesa, mais não podemos deixar de fazer. É a nossa cultura” defende.
Grande
vencedor do ano passado ao lado de Dudu Neves com a música defendida pela
cantora Andréa Pinheiro, Cizinho levará este ano duas canções para a disputa: “Pão
de Ló”, com a letra de Deise Addário, e Tempo de Cantar”. Ele diz que antes de 2016, fazia tempo que não
participava do evento, mais como acabou vencendo se empolgou para participar
novamente este ano.
“Falei
com Ziza (Padilha, músico, esposo de Dayse
Addário, e ele disse que eu já estava segurado esse cajado, que era importante
participar de novo. Nem vejo pelo aspecto competição, acho que é legal para
mostrar o que a gente esta fazendo. É claro que a gente quer ganhar, diz.
Outro
premiado que volta a Ourém é o cantor e compositor Pedro Viana, que em 2016
ganhou o segundo do festival e a melhor letra com “Amargo Licor”. Agora, ele
segue pra defender “Voragem”, a canção título do seu novo disco em fase de
gravação e que conta com a participação de nomes nacionais como Fátima Guedes, Jane
Duboc, Leila Pinheiro, Claudio Nucci (Boca Livre), Simone Guimarães com 12
faixas, o lançamento do disco está previsto para o início de 2018.
A canção “Vorazes”, em parceria com Leandro Dias
é uma maneira de celebrar o próprio ofício. “A gente fala a força da canção
mesmo, de viver e compor. É um galope, um ritmo muito para frente, com percussão,
bem bacana, e a gente está apostando no arranjo meio sinfônico, que tem tudo a ver
com isso, é forte”, detalha o músico. “Acho que esse é o festival mais
tradicional do Estado e é sempre bom participar, pois é mais que uma competição
é uma confraternização”, comenta.