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Assunto
insegurança é um tema que insistentemente estamos abordando. Sabemos o nosso País
vive sob o domínio da violência. O Pará é um dos estados brasileiros onde esse número
é bem assustador. O nosso município há bastante tempo entrou nesta estatística
negativa. Se analisarmos em número oficiais
registrado nos órgãos policiais a
soma é baixa, porém a realidade vivida pelo cidadão é totalmente contrária. As
pessoas reclamam da ação da polícia, enquanto a polícia questiona a omissão da
sociedade, quando não denunciam e nem registram boletim de ocorrência. É bem
verdade que existe muitas falhas que dificultam esse diálogo. As vítimas na
maioria das vezes dizem encontrar dificuldades no momento de registrar a
ocorrência policial.
Apesar
das constantes ações realizadas pelas polícias, através de rondas, prisões de delinquentes
e certas prevenções, percebe-se que o índice de assalto não sofreu muita baixa.
Se tornou rotineiro termos a notícia de roubos de aparelho celular e motocicletas
objetos preferidos dos ladrões, que descaradamente agem até mesmo sob a luz do
dia. Muitas dessas ações maléficas são tomadas por elementos que em maioria convivem
no meio da sociedade sem temer a consequência.
No meio de tanta violência, nosso município
hoje tem sido alvo constante dessa corja de bandidos. Sabemos que na maioria
das ações dos malfeitores o direcionamento é um só, alimentar o vício das
drogas que assola nossa cidade e coloca o cidadão com presa principal.
Agora
recente, ao final do expediente da manhã, a casa Lotérica foi alvo de roubo
praticado por dois elementos que causaram terror aos responsáveis do
estabelecimento com ameaças e agressões. Talvez por precaução os proprietários não
quiseram falar muito sobre o ocorrido. A polícia limitou-se a passar poucos
detalhes da situação para não atrapalhar o andamento da investigação.
A
agência dos Correios de nossa cidade várias vezes foi visitada por bandidos que
descaradamente chegam sem escolher horário, agem na boa, roubam o que estiver ao
seu alcance e depois como um toque de mágica desaparecem sem serem perseguidos.
Os funcionários da agência falam que vivem em constante tensão, e que
consideram hoje seu local de trabalho um ambiente perigoso que não oferece nenhuma
condição de segurança para exercerem a profissão.
Com
todo os fatos e situações de violências que tem colocado em risco o cidadão de
bem, penso que se não houver um empenho melhor das autoridade com políticas
públicas de segurança, uma polícia inteligente que possa agir antes da ação do
bandido e a sociedade buscando participar até mesmo com cobranças e ideias, quem
leva a melhor é o bandido, que rouba o cidadão, dá trabalho para polícia e
prejuízo aos cofres do públicos que banca os delinquentes, com advogados,
alimentação e moradia.
Por: Paulo Bragança
Fonte: Site Ourém News
Postagem: 11/04/2016