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a atual situação caótica que
envolve a segurança pública no país, há necessidade urgente da discussão quanto
à maioridade penal. (A Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta terça-feira (31) a
admissibilidade da proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a
maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos. Trata-se do primeiro passo para
o andamento da proposta na Casa, no qual os deputados avaliam que o texto está
de acordo com a própria Constituição). O adolescente que comete crime aos
16 anos de idade
tem plena consciência (salvo particularidade) das atividades
que está tomando e suas consequências? Por que não ser julgado plenamente por
tais atitudes? Não podemos postergar um amplo debate no sentido de articular,
ações eficazes de segurança pública, alegando clima de emoção e comoção
existente no país. É bem verdade que a questão social tem grande parcela de
contribuição na prática de delitos, entretanto, jamais justificará as ações dos
bandidos a ponto de eliminar vidas humanas.
A formação do Conselho
Tutelar parecia ser uma solução a respeito do assunto. Porém observamos que na
maioria dos municípios o Órgão Público funciona sem a mínima estrutura, sem
falar na falta de consonância com os demais parceiros. O esforço do conselheiro
vai por água abaixo pela burocracia que entrava muitas ações. Os municípios
polos não disponibilizam de casa de apoio para abriga tantos menores e jovens
delinquentes.
Todavia, na maioria dos
delitos praticados, observa-se o envolvimento de reincidentes com a vasta ficha
criminal. Por que a polícia os prende e dias depois estão soltos? Quem de
direito é responsável no sentido de mantê-los presos? Portanto, de nada
adiantará impor leis à sociedade se não forem integralmente cumpridas, pois a
impunidade favorece e encoraja a bandidagem, e a questão da maioridade penal
será lamentavelmente apenas mais um simples detalhe.
Por:
Paulo Bragança
Fonte:
Site Ourém News