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Turísmo - Igarapés são atrações turísticas de Ourém, no nordeste do Pará

Cidade de Ourém tem diversas opções para banho de rio e contato com a natureza (Foto: Dominik Giusti / G1)Cidade de Ourém tem diversas opções para banho de rio e contato com a natureza (Foto: Dominik Giusti / G1)
Tranquilidade faz do igarapé atração para pais e filhos (Foto: Dominik Giusti / G1)
(Foto: Dominik Giusti / G1)
A cidade de Ourém fica a 180 km de Belém, no nordeste do Pará. Com pouco mais de 16 mil habitantes, o local é conhecido pela produção de seixo, mas esta não é a única riqueza que brota da terra: diversas nascentes cristalinas propiciam um banho gelado para quem aproveita o verão em um lugar rústico e tranquilo.
Tranquilidade faz do igarapé atração para pais e
filhos .
O igarapé "Tia Loura" foi batizado para homenagear uma senhora que morava em frente ao curso d'água, que era utilizado para lavar roupas e louças. Além das atividades domésticas, a Loura zelava pelo lugar e servia galinha caipira para os visitantes, cobrando pouco pelo serviço. A atividade não tinha regularidade, mas acabou transformando o lugar em ponto turístico, que até hoje atrai visitantes para o reservatório com 1,5 metro de profundidade, cercado por árvores de grande porte. “Ela está na história, começou aqui quando o igarapé era apenas um buraco”, conta Edivan, que comprou a casa da senhora em 2007 desde então assumiu as atividades no local.
Igarapé Cafeteua é mais perto do centro de Ourém (Foto: Dominik Giusti / G1)
(Foto: Dominik Giusti / G1)
Além de cuidar do igarapé, o casal mantém as mesmas regras estabelecidas pela Loura: o visitante não pode levar comida, e líquidos só podem ser levados em garrafas de plástico. Os responsáveis pelo espaço são categóricos: não pretendem transformar o lugar em um empreendimento turístico para grandes públicos. “Vem muita gente de fora conhecer, gente que gosta da natureza. Aqui é um ambiente familiar. Por isso não deixamos que levem caixa de som nem garrafas de cerveja de vidro. O restaurante não pode ser na beira do igarapé. Fizemos uma casinha apenas para que os pertences não fiquem molhados quando chove”, diz Maria do Carmo.
O local atrai visitantes exatamente por ter intervenção mínima no ambiente natural; apenas bancos e mesas de cadeira e uma pequena cabana foram instalados. A tranquilidade e a possibilidade de se poder ouvir passarinhos cantando, macacos de pequeno porte passeando pelos galhos e de estar mais próximo da natureza, longe de balneários badalados e com músicas altas, se constituem o próprio atrativo.
O representante comercial Rogério Oliveira, costuma ir ao igarapé com frequência. “Venho em Ourém e procuro vir sempre aqui. É como à Itália e não falar com o Papa! Conheci esse local há uns sete anos e gostei muito. Esse contato com a natureza e a tranquilidade que esse ambiente passa é maravilhoso”, opina.
Igarapé Cafeteua é mais perto do centro de Ourém
Outros destinos
Além do igarapé mais conhecido, a cidade também tem outras opções de passeio. Uma delas é o Igarapé das Pedras, espécie de fazenda urbana que fica no bairro de Cafeteua, perto do centro da cidade.  As águas avermelhadas do igarapé de mesmo nome, um braço do rio Caeté, sobre enormes pedras chamam atenção dos visitantes.
No local há maior estrutura, com restaurante e cardápio diversificado, uma piscina para crianças, passeios de cavalo e potro, contato com animais como pavão, avestruz, gansos e papagaios. Há ainda três campos de futebol, dois de grama e um de areia. Quatro chalés estão sendo construídos para receber visitantes no balneário, que costuma receber eventos esportivos como corridas de cavalo e campeonatos de motocross e bicicross.
O balneário Aracu, localizado à margem da PA-121, distante 5 km do centro da cidade, é outro local de fácil acesso com opções para veranistas. Às margens do igarapé, cabanas que abrigam cerca de dez pessoas recebem redes para o conforto de idosos e crianças, tornando o ambiente familiar. No cardápio tem o peixe frito empanado na farinha, que dá crocância diferenciada ao prato.
O nome do espaço é um peixe comum na região, e que também é o apelido de Antônio Ribeiro, 51, que há dez anos administra o espaço. “Quando eu era criança, tinha o dente miúdo e preto. Diziam que era igual de aracu. Um vizinho botou o apelido e ficou”, conta o proprietário, alegre pela comparação e feliz pelo sucesso do empreendimento.