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A população de Ourém, no nordeste do Pará, saiu às ruas para protestar contra a insegurança, alta criminalidade, crescente tráfico de drogas e os muitos homicídios que vêm ocorrendo no município. O estopim foi o assassinato de Márcio Augusto Matos da Silva que, no dia 1º de janeiro último, foi esfaqueado por um bandido conhecido como “Chapadinho”.
Antes de sair às ruas, a população se mobilizou pedindo providências nas redes sociais virtuais. No velório e enterro de Márcio Silva, a comoção foi grande. Uma comissão de representantes do município se reuniu anteontem para cobrar providências das autoridades competentes. A reunião foi coordenada pelo advogado Agnaldo Correa e secretariada pelo acadêmico Fábio Seade. Foram apresentadas e aprovadas propostas oriundas dos diversos segmentos populares e empresariais. Busca-se especialmente respostas junto ao Tribunal de Justiça de Pará, à Secretaria de Estado de Segurança Pública, ao Ministério Público e à Defensoria Pública.
“O resultado foi apresentado em ata subscrita pelos presentes e que será encaminhada à OAB/PA e às entidades dos poderes público e Judiciário, cobrando a nomeação de delegado que permaneça no município, juiz de direito que acelere os processos em tramitação no fórum local, promotor de justiça e defensor público, visando garantir a redução da criminalidade e presença de ronda ostensiva que intimide as ações criminosas que assustam a população”, informou o professor Jofrey Gemaque, morador do município.
Uma comissão deverá se reunir hoje com o secretário de Estado de Segurança Pública, Dr. Luiz Fernandes. Na pauta, as reivindicações da população de Ourém para combater a insegurança no município.
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