“Combate ao Preconceito e ao Estigma”
Transformar o 1º
de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia
Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações
Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a
compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha
dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data
passou a ser adotada a partir de 1988.
O
preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as
maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao
tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por
motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito
e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no
País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a
discriminação associados à Aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento
para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS
(Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós,
brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos
contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por
natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos
diários de nossas vidas.
O que é Aids
Uma
deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando
aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.
Transmissão:
- o vírus
HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações
sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem
proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente
transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
-
compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão
de sangue contaminado;
-
instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- da mãe
infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.
Tratamento:
Atualmente a
terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de
vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade
e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que
suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).
Fique sabendo:
A Aids não é
transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o
mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia
e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não
soropositivo.
Fontes:
Programa Nacional de
DST e Aids do Ministério da Saúde.
Secretaria de Estado da
Saúde do Distrito Federal
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