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MESTRE CARDOSO
A SAUDADE QUE SERÁ LEMBRADA COM SUAS CANÇÕES


Fotos: fabiocavalcante

José Ribamar Cardoso é o nome completo de Mestre Cardoso, amo do boi Ouro Fino, da cidade de Ourém (PA). Cardoso nasceu na Parnaíba, Piauí, em 4 de janeiro de 1933, filho de João Cândido Cardoso e Maria Francisca Cardoso. Aos dez anos começou a brincar em bois tradicionais da região, entre eles os de Martiliano, Chico Camilo, Antônio Leal e José Calebre. Com o parceiro e amigo de escola Geraldo Magela do Carmo, montou aos 14 anos o Boi Dominante. O ano era 1947.
Com 20 anos vai para Coroatá, no Maranhão, onde conhece sua esposa Raimunda Lima da Silva. Com ela teve 14 filhos, dos quais seis sobreviveram. Em 1954, com 21 anos, muda-se para Carutapera. Logo depois chega no Pará, morando em Viseu, Bragança e Capitão Poço, até vir para Ourém em 1993, onde está até hoje. E até hoje, como faz há quase seis décadas, Cardoso coloca o boi para brincar todos os anos.
Cardoso trabalhou como agricultor e vaqueiro nas diversas regiões onde morou. Em 2005 gravou o seu primeiro CD (Galo de Campina), pelo selo FGC Produções Independentes. Em 2006, ao lado do boi Flor-do-Campo, participou do primeiro volume da coleção de discos "Bois de Ourém" (produzido pelo mesmo selo). E em 2008, através do projeto Caravana da Imagem, foi o personagem central do documentário "O Lavrador de Toadas".

Mestre Cardoso Faleceu nesta terça (20/11), Após uma semana internado com complicações de um câncer no fígado, aos 79 anos. Bastante debilitado, com dificuldades para caminhar, mestre Cardoso foi acolhido em casa de amigos, em tratamento, quando esteve hospitalizado no Ophir Loyola na capital paraense.
Fica a nossa homenagem ao Grande Mestre, e que sua alma encante o céu como sua matéria encantou a terra.





HOMENAGENS DO FACE

Junior Borges 

‎#Luto ... mais não estou triste , pois sei que Mestre Cardoso e Imortal ... Pois sempre estará ao nosso lado e no nosso ouvido ... pois ele conseguiu que poucos conseguiram viver simples , mas porém imortal 

Mestre Cardoso ... A Cultura perde na Terra e ganha no Céu 
Uma estrela de brilho sem fim 
Sempre ira brilha ao rumo Ourém 

Vai Paz ... Mestre :/
+++++++++++++++++++++++++++
Rafael Potiguar 

e lá se vai um dos maiores repentistas de Ourém e do Pará
Descanse em Paz mestre Cardoso, leve sua alegria para o povo do céu assim como fez muitas vezes com o povo de Ourém
++++++++++++++++++++++++++++
Junior Borges

Boi Ouro Fino perdeu seu amo e guardião. Mestre Cardoso nos deixou nesta tarde. Seu legado musical merece ser reverenciado. Adeus, Mestre, amigo e companheiro de tantas jornadas! 
+++++++++++++++++++++++++++++
Roberto Aguiar

A música ouremense não se silencia com a partida do Mestre Cardoso. Ao contrário, agora o nosso carimbó vai embalar as festas celestiais.
Boa viagem grande Mestre. Você cumpriu o seu papel, cabe a nova geração seguir com os ensinamentos deixado por você.
Meus sinceros abraços à toda família do Mestre Cardoso. Mesmo morando longe, em Aracaju/SE, acompanhava seus passos espalhando a cultura ouremense, a cultura paraense, a cultura cabocla.
Mestre Cardoso, PRESENTE!
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Luis Augusto Santos 

LUTO
O Arraial do Pavulagem não será mais o mesmo sem nosso Mestre Cardoso.
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Maria Da Graça Melo

Infelizmente o Mestre Cardoso não resistiu e faleceu nesta tarde, sabemos que pela pessoa que foi pela vida de exemplos e trabalho que levou durante sua existência, ele esta ao lado do Pai. Descanse em Paz mestre, leve sua música e sua musicalidade ao reino de Deus!!!

 Cleidiane Rodrigues, Luis Augusto Santos, Leandro Guilherme Amorim e outras 6 pessoas curtiram isso.
Exibir todos os 9 comentários

Jorge Bragança 
Meus sentimento de pesar a família. Ourém perde uma das últimas referencia de musicalidade regional. Deus Ilumine a trajetória de seu espírito.
há 12 horas · Curtir · 3

Girllaine Siqueira 
Adeus mestre Cardoso. Ainda surpresa com a noticia! Q descanse em bom lugar. Ourém perde uma grande pessoa.
há 12 horas · Curtir · 2

Thalyssa Monteiro
 :O POXA ele vai fazer muita falta em ourém que ele descanse em paz ao lado do pai ... :(
++++++++++++++++++++++++++++++

Elton Fábio
Soube há pouco da morte do meu queridíssimo Mestre Cardoso, por volta das 16 horas. :(
Valeu por tudo, amigo velho; muitas lembranças e toadas suas na memória e no gravador. Descanse em paz; saudades sempre.


Ei, morena, pega o lenço
(José Ribamar Cardoso - 1933-2012)

"Já morreu meu ouro fino
Que eu botei para brincar
Aqui dentro de ourém
No estado do pará
Abalou em capanema
Castanhal vi abalar
Capitão poço também
Garrafão, irituia e piriá"

"Ei morena pega o lenço
Pra teus olhos enxugar
Diga adeus o ouro fino
Morena num vá chorar
Vai morrer meu boi de fama
Que eu botei para brincar
Meu coração me doeu
O meu boi vai morrer, vai se acabar"









REFEM DA VIOLENCIA

Há tempo o nosso país passa uma onda de violência sem fim. Do Oiapoque ao Chuí, ou do norte ao sul do leste ao oeste, o cidadão é refém da violência. Hoje, os bandidos jogam as cartas e nós somos obrigados a acatar, pois o preço da desobediência é a própria vida. Quem poderiam nos garantir segurança agora também são alvos da audácia dos maus feitores. Nossa Polícia passa por uma total insegurança, hoje policias são alvos da violência imposta pelas organizações criminosas que aterrorizam as grandes metrópoles. Na verdade somos obrigados a conviver com todo tipo de ação. Assaltos, assassinatos e outras formas de barbarias transitam livremente na sociedade, fazendo parte do nosso dia a dia.
Umas séries de fatores contribuem para o aumento da violência. A fragilidade da lei, e a omissão e a lentidão da justiça, são determinantes para o crescimento da assombrosa estatística. Entulhos de processos engavetados, policiais corruptos entre tantos outros fatores causam aos delinquentes um conforto para continuar escolhendo a criminalidade como ofício. Os bandidos aparentam ter mais liberdade que o cidadão de bem. Em casa, na rua, no trabalho ou no lazer a insegurança é a mesma. Não podemos nos dar o luxo de possuir bens materiais para desfrutar o esforço do trabalho construído.
Até quando seremos reféns da violência? Será que ainda existe uma luz no fim do túnel? 

CONSCIÊNCIA NEGRA

O Feriado da Consciência Negra não é um simples feriado instituído em algumas cidades brasileiras, o dia 20 de novembro foi escolhido como o Dia da Consciência Negra pelo Movimento Negro em contraposição ao dia 13 de maio (dia da suposta abolição da escravatura).
O Feriado da Consciência Negra também é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1695. Zumbi foi o grande líder do Quilombo dos Palmares – que é considerado o maior foco de resistência negra à escravidão no Brasil.
O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, no estado de Alagoas) era uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.
O Feriado da Consciência Negra expõe uma grande ferida na cultura social brasileira, após mais de 300 anos o racismo não deixou de existir, prova que o feriado da Consciência Negra não consegue uma total abrangência nacional e não entrou no calendário nacional de feriados inclusive sendo questionado e provocado grandes debates que chegam a ser discutido de forma discriminatória como as propostas de transformação desse dia em mais um feriado têm sido debatida. Piadas sobre a sexualidade de Zumbi, reclamações sobre o excesso de feriados, o silêncio da mídia – quando não uma flagrante oposição, apenas demonstram que o país ainda se encontra mergulhado em ignorância e preconceito.
A questão racial precisa ser tratada com bastante seriedade por todos os segmentos sociais. Nas famílias, nas escolas, nas igrejas, nos esportes, nos partidos políticos, nas universidades, no lazer, no trabalho etc viver a prática de convivência conscientizadora faz com que melhoremos as relações interpessoais. Sem esquecer que o respeito é a peça fundamental para que se evite conflitos de natureza racista, em qualquer ambiente. (Noel Alves Constantino é psicanalista e pedagogo em Cuiabá-MT.)
Fundamento Histórico
Na origem das extremas desigualdades raciais observadas no Brasil está o fato óbvio de que os africanos e muitos dos seus descendentes foram incorporados à sociedade brasileira na condição de escravos.
A chamada “escravidão moderna” foi uma das formas mais radicais de exclusão econômica e social já inventadas pelo homem.
As desigualdades entre as raças observadas no Brasil de hoje nada mais são, portanto, que o resultado cumulativo das desvantagens iniciais transmitidas através das gerações.
As políticas de “ação afirmativa” ou “discriminação positiva” são instrumentos de que a sociedade dispõe para compensar essas desvantagens impostas às vítimas da escravidão e seus descendentes, com o objetivo de colocá-los na mesma condição competitiva que os outros segmentos da sociedade.
Numa linguagem bem direta, pode-se dizer que se trata apenas de “pagar os atrasados” ou de “recuperar o tempo perdido”.
Fonte: IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Você sabia?
O Brasil foi a segunda maior nação escravista da era moderna
O último país do mundo ocidental a abolir a escravidão (1888)
O penúltimo país da América a abolir o tráfico de escravos (1850)
O maior importador de toda a história do tráfico atlântico
O Brasil tem hoje
A segunda maior população negra (afrodescendente) do mundo, com cerca de 80 milhões de indivíduos, só sendo superado pela Nigéria
Para valorizar nossas raízes africanas e refletir sobre a situação dos afro-descendentes no Brasil e sobre o que fazer para melhorá-la. Um dia para lembrar que somos todos iguais e que devemos respeitar as nossas diferenças.




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2 Comentários

  1. Ele nos deixou mas, sempre vai esta em nossas vidas. deixou varias musicas de toadas e quando elas sao tocadas todos sabem canta elas.

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